Como aqui já foi abordado, os especialistas do desenvolvimento distinguem as crises normativas (relacionadas com a idade e inerentes ao próprio percurso de vida) das crises não normativas. No seguimento da descrição e reflexão sobre os conceitos, ocorreu-me abordar as crises não normativas e o impacto da diferença e para isso pareceu-me essencial utilizar uma abordagem pragmática de sensibilização uma vez que os factores ambientais também são potenciadores do trauma.
Todos desejamos que os nossos filhos sejam saudáveis e felizes e o confronto com a notícia de que um filho é portador de um diagnóstico incapacitante exige aos pais um mergulho numa batalha adaptativa de recuperação de equilíbrio. O confronto com a incapacidade de um filho (seja ela visual, auditiva, motora, cognitiva, etc.) desperta nos pais uma dor imensa gerada por uma ferida narcísica tremendamente desorganizante e enfraquecedora assim como sentimentos de pânico pela incerteza do futuro. A capacidade para superar tamanho sofrimento dependerá naturalmente da agilidade do aparelho psíquico para elaborar e integrar de uma forma suportável os ataques e as defesas internas que incorrem nestas situações.
O vídeo que se segue retrata de uma forma pedagógica a paralisia cerebral, mas mais do que isso é absolutamente enternecedor. Força e coragem para o Léo e para a sua família e para todas a famílias que passam por situações de crise semelhantes.
sexta-feira, 22 de maio de 2009
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ade nos pais, familías e no próprio. Acho que Olá Cristina.
ResponderEliminarMto obrigado pelo seu post. Há tão pouco pensamento clinico (principalmente psicanalítico) sobre a incapacidade motora cerebral e outras condições orgânicas semelhantes e o impacto dessa realidhá uma enorme necessidade de investigação neste dominio e curiosamente observamos que é feito tão pouco.
Concordo plenamente com a frase com que termina o video que partilhou connosco:
"O importante é vivermos plenamente mesmo que sejamos diferentes"
O meu comentário anterior foi publicado com algumas frase fora do sitio, transcrevo-o novamente, espero que agora, correctamente.
ResponderEliminarOlá Cristina.
Mto obrigado pelo seu post. Há tão pouco pensamento clínico (principalmente psicanalítico) sobre a incapacidade motora cerebral e outras condições orgânicas semelhantes e o impacto dessa realidade nos pais, famílias e no próprio. Acho que há uma enorme necessidade de investigação neste domínio e curiosamente observamos que é feito tão pouco.
Concordo plenamente com a frase com que termina o vídeo que partilhou connosco:
"O importante é vivermos plenamente mesmo que sejamos diferentes"