domingo, 19 de julho de 2009

Neutralidade versus Auto-revelação!


Neutralidade do Terapeuta.
Este conceito já foi definido de vários modos pelas minhas colegas. Como todos os conceitos existe um reverso deste conceito.
Ora nem todas as vertentes da psicoterapia exploram da mesma maneira este conceito, uma das formas de “reverter” esta neutralidade é a auto-revelação.
Esta ferramenta terapêutica pode ser muito poderosa, no entanto pode colocar o terapeuta numa posição frágil, ao revelar coisas do próprio a determinados pacientes. Para alguns isso é totalmente contraproducente, por exemplo quando há questões ligadas aos limites nos relacionamentos, “é um tiro no pé!”. Para outros é um modo de aproximar e de modelar o seu comportamento a algo mais normativo.
Outro aspecto a ter em conta, é a utilidade da neutralidade e da auto-revelação. Se por um lado a neutralidade estimula a projecção, por outro lado a auto-revelação também o pode fazer, a questão chave passa a ser, como aliás em tudo em psicoterapia, o que é melhor para o paciente?
Dá que pensar não dá?

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