Muitas vezes encontro pessoas com histórias de vida muito bem organizadas e coerentes. Outras vezes encontro uma emocionalidade que impede o acesso á própria história.
Ora isto deixou-me a pensar, se por um lado os pacientes adultos com uma narrativa mais organizada estão mais funcionais, devido as suas defesas ligadas á intelectualização, por outro a dificuldade ou incapacidade de experiencias emoções deixa-os num sofrimento surdo que os impede de ter algum prazer nas suas vivências quotidianas. Algumas pessoas já começaram a sessão dizendo que não conseguiam sentir emoções.
Mas aqui a questão central é a narrativa.
Por vezes o recontar da história permite uma distância que ajuda a organizar, por outro lado o repetir de algo pode levar a um estado de auto-comiseração que afundará a pessoa no seu papel de vítima.
Tarefa difícil para o terapeuta, por um lado ajudar a recontar uma história, por outro, mudar o significado emocional para o paciente, para que este possa seguir em frente.
No fundo, uma narrativa bem sucedida, é aquela que a vítima se torna o herói sobrevivente… não é isso que as crianças fazem sempre!
Ora isto deixou-me a pensar, se por um lado os pacientes adultos com uma narrativa mais organizada estão mais funcionais, devido as suas defesas ligadas á intelectualização, por outro a dificuldade ou incapacidade de experiencias emoções deixa-os num sofrimento surdo que os impede de ter algum prazer nas suas vivências quotidianas. Algumas pessoas já começaram a sessão dizendo que não conseguiam sentir emoções.
Mas aqui a questão central é a narrativa.
Por vezes o recontar da história permite uma distância que ajuda a organizar, por outro lado o repetir de algo pode levar a um estado de auto-comiseração que afundará a pessoa no seu papel de vítima.
Tarefa difícil para o terapeuta, por um lado ajudar a recontar uma história, por outro, mudar o significado emocional para o paciente, para que este possa seguir em frente.
No fundo, uma narrativa bem sucedida, é aquela que a vítima se torna o herói sobrevivente… não é isso que as crianças fazem sempre!
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