terça-feira, 1 de setembro de 2009

O campo das Neurociências e das terapias

As perturbações do funcionamento mental sempre constituiram pontos de convergência entre várias disciplinas e foram amplamente estudadas quer por neurocientistas quer por psicanalistas.
Com o trabalho de Alexander R. Luria desenvolveu-se dentro do campo da neurociência do comportamento, a neuropsicologia dinâmica, cujos princípios se aproximam aos da psicanálise por aceitar que as funções da fisiologia cerebral ocorrem na interacção dinâmica de diversas áreas espalhadas pelo cérebro, e não resultante de uma localização num centro. Será então possível unir uma modalidade de investigação que utiliza técnicas específicas e objectivas para aceder às alterações entre cognição, comportamento e actividade cerebral, com uma outra que procura aceder às estruturas psicológicas subjacentes da personalidade, motivação e emoção? Talvez a esta pergunta se possa responder com o trabalho de António Damásio que, nas palavras de Emílio Salgueiro*, iniciou uma clara aproximação da neuropsicologia em relação à psicanálise.

De facto este novo campo vem dar um lugar de destaque aos processos psíquicos inconscientes- alicerces do psiquismo consciente, e insiste no dinamismo entre estes, entre afecto e pensamento e entre corpo/mente e ambiente socio-cultural.

Tem em conta o enraizamento dos processos mentais inconscientes no próprio corpo e entre este e as suas emoções.


"Diálogos fecundos podem neste momento ser entabulados entre psicanalistas e neuropsicólogos". Emílio Salgueiro*

Portanto podemos pressagiar um casamento feliz entre neurociências e as diversas modalidades psicoterapeuticas

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SALGUEIRO, Emílio. O segundo erro de René Descartes: Diálogo e criatividade. Aná. Psicológica

3 comentários:

  1. olá sou a akila(nicK)
    tenho um grande problema entre mãos,eu tenho 28 anos,e fui vitima de abusos,com 8 anos, mas não consigo falar disto com quase ninguém....com 13 anos comecei a mutilar.me....entretanto...sempre cresci com repugna,sentimento de culpa,nojo, e com vontade de arrancar a minha propria pele,ainda sinto akele odor horrivel no meu corpo....as vezes quando ando mais em baixo, demoro uma hora a tomar banho,e esfrego.me toda, mas nada nada me faz sentir limpa,aos 17 anos,comecei a tomar antidepressivos, aos 19 anos casei pela primeira vez e correu muito mal, ele tinha casado comigo por dinheiro, e não por amor,durou um 1ano e 2 meses o casamento...aos 21 anos,tentei o suicidio por 3 vezes,aos 23 anos conheci o meu companheiro de 5 anos....e nunca lhe contei a historia da autou mutliação....também não estou sempre a cortar.me...só quando estou em omentos de grande pressão e dor....quando o conheci tomava 12 comprimidos por dia...deixei de tomar tudo nunca o deveria ter feito, pois a minha depressão é cronica, e agora recentemente voltei a tomar...ando a tomar o fluoxetina 20mg...mas voltei a pensar muito no suicidio e na vonatde de me cortar....as vezes ja acordo de manha com vontade de me cortar, mas consigo por a mao nas consciencia e não o fazer, apesar de o meu ultimo corte ter sido ha duas semanas...deicidi procurar um psicologo que trabalha comigo...mas não kero abusar da sua boa vontade...sinto.me um fardo para toda a gente....e ninguém tem de levar com os meus problemas em cima....acho que é um caminho que tenho de fazer sozinha......acho que foi uma estupidez ter contado isto a minha medica de familia e ao psicologo que trabalha comigo.....mas tenho momentos....que já não sei o que fazer

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  2. Olá Akila.
    O seu comentário é muito especial. Penso que seria melhor falar connosco de uma forma mais privada e confidencial. Escreva-me para ana.almeida@psicronos.pt. Sou psicóloga clínica e directora da Psicronos. Estou disponivel para a tentar ajudar.
    Ana Almeida

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  3. Olá...sou a akila....obrigada......mas ainda não sei se consigo e se quero ser ajudada....é muito complicado para mim....gerir isto...podemos falar por mail?

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