terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

O problema da "vespertilidade"


Foi realizado uma investigação nos Estados Unidos que sugere que as pessoas que têm uma grande predisposição para se deitarem tarde e se levantarem igualmente tarde poderão sofrer do "distúrbio do sono atrasado". Segundo cientistas como Luciano Ribeiro Júnior, especialista em sono, este distúrbio pode ter suporte genético.

Sem ainda se ter percebido muito bem o peso que cada uma das influências bio-psico-sociais têm neste fenómeno, estima-se que cinco por cento da população sofra do transtorno da fase atrasada do sono em diferentes degraus e apenas uma pequena parcela se consiga adaptar aos horários de trabalho habitualmente diurnos da nossa sociedade.

Relativamente às consequências (ou causas...) desta perturbação, Luciano Júnior refere que, "para além da pressão exercida pelos pais, professores e, mais tarde, pelos colegas de trabalho, o vespertino sofre de problemas psiquiátricos com maior frequência: depressão, bipolaridade, hiperactividade ou défice de atenção. Além disso, a privação do sono profundo, quando sonhamos, faz com que a pessoa tenha maior susceptibilidade a vários problemas de saúde: no sistema nervoso, endócrino, renal, cardiovascular, imunológico, digestivo, além do comportamento sexual".